PROVA AMBULATORIAL
É uma prova que consiste em montar a refração final na armação de provas e fazer com que o paciente caminhe pela sala de exame durante uns 5 minutos, para que este sinta como será sua nova correção;
GENERALIDADES:
Prova subjetiva binocular, realizada para determinar o grau de aceitação da correção tentativa, com base no conforto visual.
OBJETIVO:
Provar o tolerância por parte do paciente à fórmula tentativa.
TÉCNICA:
1- Ajuste a armação de provas tendo em conta:
Distância pupilar.
Distância ao vértice.
Ângulo pantoscópico.
Altura da ponte.
Comprimento das hastes.
2- Coloque a correção tentativa na armação de provas.
3- Peça ao paciente que observe ao seu redor; olhando em todas as direções; peça que observe o ângulo dos objetos (quadros, portas etc).
INTERPRETAÇÃO:
Se o paciente reporta conforto e tolerância, pode-se prescrever a correção total tentativa, segundo o caso e o critério do examinador.
Se o paciente reporta desconforto: distorção espacial (pisos e paredes) ou têm dificuldade ao locomover-se com a correção total, calcule uma correção parcial (ver critérios de parcialização) e repita a prova ambulatória.
INDICAÇÕES:
Defeitos refrativos altos corrigidos pela 1a vez.
Astigmatismo contra a regra corrigido pela 1a vez.
Astigmatismo com eixos opostos (heterônomo).
Astigmatismo misto corrigido pela 1a vez.
Astigmatismo alto.
Astigmatismo oblíquo.
Anisometropias (defeitos refrativos desiguais dos 2 olhos).
POSSÍVEIS RESULTADOS:
Crianças: deve fazê-los caminhar pela sala e em um ambiente externo, observando o comportamento da criança e sua maneira de caminhar. Também é válido pedir para criança desenhar círculos e quadrados observando se pega os objetos corretamente ou procura antes do papel. Muitas vezes, nestes casos é necessário baixar valores esféricos para que a criança tenha melhor bem estar e conforto com seus óculos.
Adultos: reportam ao caminhar na sala de exame e no ambiente externo se sentem tonturas ou enjôos, neste caso é necessário baixar componente esférico e realizar a prova novamente até que o paciente reporte sentir-se bem com os óculos. Em seguida, medir a acuidade visual de perto e caso seja necessário seguir a técnica de correção para perto.
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