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terça-feira, 13 de dezembro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Nervos Cranianos
Neuroanatomia
Nervos cranianos
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo.
- Aferentes
- Eferentes
Aferentes - Entram no SNC
Eferentes - Saem do SNC para a periferia
Somáticos - Relaciona o corpo com o ambiente externo. (ex: estímulo tátil, proprioceptivo)
Viscerais - Relaciona com o interior do organismo.
NERVOS CRANIANOS:
Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos.
I - OLFATÓRIO
II - ÓPTICO
III - OCULOMOTOR
IV - TROCLEAR
V - TRIGÊMEO
VI - ABDUCENTE
VII - FACIAL
VIII - VESTÍBULO-COCLEAR
XIX - GLOSSOFARÍNGEO
X - VAGO
XI - ACESSÓRIO
XII - HIPOGLOSSO
NERVOS EXCLUSIVAMENTE SENSITIVOS (SENSORIAIS):
Destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados também de sensoriais:
MOTORES E SENSITIVOS
De acordo com o Componente Funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em:
- Motores
- Sensitivos
- Mistos
NERVOS EXCLUSIVAMENTE SENSITIVOS (SENSORIAIS):
- VESTÍBULOCOCLEAR - Impulsos relacionados ao equilíbrio e a audição. Constituído por dois grupos de fibras perfeitamente individualizadas que formam, respectivamente, os nervos vestibular e coclear. É um nervo exclusivamente sensitivo. A parte vestibular é formada por fibras que conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio. A parte coclear é constituída por fibras que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição. As fibras do nervo vestíbulo-coclear classificam-se como aferentes somáticas especiais.
- OLFATÓRIO - Relacionado aos impulsos do olfato. É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo classificados como aferentes viscerais especiais.
- ÓPTICO - Estímulos visuais. É constituído por um feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se como aferentes somáticas especiais.
NERVOS EXCLUSIVAMENTE MOTORES:
- ABDUCENTE -
- TROCLEAR -
- OCULOMOTOR -
Os 3 relacionam-se com a movimentação dos olhos. São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular.
O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral.
O nervo troclear nasce logo abaixo do colículo inferior.
O nervo abducente nasce no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana.
Os três nervos em apreço se aproximam, ainda no interior do crânio, para atravessar a fissura orbital superior e atingir a cavidade orbital, indo se distribuir aos músculos extrínsecos do olho.
O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral.
O nervo troclear nasce logo abaixo do colículo inferior.
O nervo abducente nasce no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana.
Os três nervos em apreço se aproximam, ainda no interior do crânio, para atravessar a fissura orbital superior e atingir a cavidade orbital, indo se distribuir aos músculos extrínsecos do olho.
O nervo oculomotor conduz ainda fibras vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do olho, a qual movimenta a íris e a lente.
- ACESSÓRIO - Pescoço (relacionado com a postura). Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula, constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.
As fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago são:Fibras eferentes viscerais especiais, que inervam os músculos da laringe;Fibras eferentes viscerais gerais, que inervam vísceras torácicas.
- HIPOGLOSSO - Inervação motora somática da língua. Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este, emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.
NERVOS MISTOS:
MOTORES E SENSITIVOS
- TRIGÊMEO- Relacionado à sensibilidade da face e músculos da mastigação. O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos.Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam, distalmente ao gânglio, os três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais.
1. Nervo Oftálmico: atravessa a fissura orbital superior (juntamente com o III, IV, VI pares cranianos e a veia oftálmica) e ao chegar à órbita fornece três ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e lacrimal.
O nervo oftálmico é responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o nervo óptico é sensorial (visão).
2. Nervo Maxilar: é o segundo ramo do nervo trigêmeo. Ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, momento em que passa a se chamar nervo infra-orbital.
O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n. labial superior).
O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo alveolar superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo.
Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores, os três nervos alveolares superiores emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo dental superior.
3. Nervo Mandibular: é o terceiro ramo do nervo trigêmeo. Ele atravessa o crânio pelo forame oval e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais, são o nervo lingual e alveolar inferior.
- FACIAL - Relacionado a musculatura da expressão facial e tem um componente sensitivo. É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.
- GLOSSOFARÍNGEO - Tem componente aferente e eferente (Inervação das glândulas salivares, relacionadas à gustação). É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõem em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe.Desses, o mais importante é o representado pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Merecem destaque também as fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio, saem fibras nervosas do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida.
- VAGO - Principal nervo relacionado ao SNA (Sistema Nervoso Autônomo); SNP (Sistema Nervoso Parassimpático). Inervação aferente e eferente. O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais.O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao nível do forame jugular; e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois gânglios reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório.Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome.Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais.Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe.As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas nos gânglios superior e inferior.
sábado, 15 de outubro de 2016
Parabéns, professor!!!
"Professores, eu devo muito a vocês, todas as suas instruções são preciosas.
Não vou escrever esse texto só porque hoje é o dia dos professores, estou usando essa data como desculpa para lhes informar o quão vocês são importantes para nós.
Obrigada por dividirem seus conhecimentos, por terem paciência e dedicação para nos ensinar. Não tenho palavras suficientes para descrever o que vocês representam pra nós.
Obrigada por tudo o que fazem por todos os seus alunos.
Creio que as suas vidas sejam bem corridas, provas para um lado, diário para o outro e tantas outras preocupações do dia a dia, creio que essa é uma profissão que requer muito de vocês e nem todos reconhecem isso.
Prometo que vocês futuramente, sentirão orgulho de todos nós (bem, de alguns... quem sabe... até da maioria).
Nesse dia especial, escolhido para vos homenagear, gostaria de dizer:
- PARABÉNS PROFESSOR!!!
- "A todos que contribuíram para a minha formação, e ainda contribuem... A todos que se dispõem a cuidar e formar pessoas de bem! Que Deus abençoe cada um de vocês."
Optometria no Brasil
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Exames de Acuidade Visual Para Crianças
Exames de Acuidade Visual para crianças
Existem vários métodos de avaliação, mas todos eles têm
limitações e dificuldades para aplicação em consulta optométrica. Além disso, a
sua disponibilidade é limitada.
- Teste de Mirada Preferencial:
Eles baseiam-se no princípio de que as crianças
pequenas (bebês), preferem olhar para estímulos com um padrão de uma tela, com
contrastes de cores, que cartão em branco.
Os dois estímulos visuais são apresentados
simultaneamente, e avalia se a criança dirigiu seu olhar para o estímulo com o
padrão, com contrastes de cores. O teste padrão usado consiste geralmente em
várias linhas paralelas, com elevado contraste contra o fundo.
Padrões com crescentes frequências espaciais ocorrem,
até ficar uma cor uniforme. Quando a criança percebe que tá uma cor uniforme, geralmente deixa de olhar o estímulo.
O teste deve ser feito de forma rápida, para a criança
não perder a concentração.
Um dos testes mais utilizado é o teste de Teller.
Estes testes têm limitações exigem um tempo considerável como uma resposta motora e colaboração. Além disso não apresenta correlação exata com teste de acuidade visual de Snellen.
TESTE DE TELLER
- Tambor Optocinético (Nistagmo):
Baseia-se o fenômeno que, um estímulo que se move, gera
um movimento de seguimento, e quando o paciente deixa de olhar para o estímulo que se move,
gera um movimento sacádico. Se o
estímulo não é percebido, não é gerado o movimento nos olhos.
Tambor de nistagmo optocinético consiste em um cilindro
com bandas de alto contraste, que gira lentamente, provocando esse nistagmo.
Através da utilização de tiras de espessura diferente pode ser determinada pela
espessura mínima que desencadeia o nistagmo como uma abordagem para a acuidade
visual. A nitidez obtida com este método se correlaciona bem com a visão obtida
com o teste de mirada preferencial.
É considerada anormal a falta de nistagmo optocinético
até os 3 meses de idade. Deve ser levado em conta na interpretação, os momentos
da sua ausência, pode ser lesões nos lobos parietais que poderá causar falta de nistagmo optocinético.
- E Direcional de Snellen
Este teste é composto pela letra E, colocado em orientações diferentes.
O paciente deve indicar se a direção é para cima, para baixo, direita ou esquerda. Não é necessário que a criança saiba ler ou que conheça a letra E.
Normalmente ele funciona muito bem, geralmente é rápido.
Antes do início do exame, você pode pegar uma letra E, para que possa praticar com a criança.
Primeiro treino com as primeira letras nas 4 posições de E, até que a criança possa identificá-las corretamente.
Posicione a criança a 3 metros de distância e vá mostrando as imagens até obter imagens menores que a criança possa apontar e identificar corretamente.
O exame deverá ser feito primeiro para um olho e depois para o outro (monocular).
Estes resultados são aproximados, mas irão ajudar no exame.
Test Pigassou:
O teste a seguir é um dos mais utilizados.
É um cartão de teste contendo vários desenhos.
A primeira tela contém os desenhos. A criança deve identificar durante o exame. Se você verificar um desenho que envolve mais dificuldade do que o resto, ele não indica a realização do teste.
Coloque a criança em uma distância de 4 a 5 metros das imagens a serem mostradas. A criança deve identificar os desenhos até os menores.
Antes do exame, você pode pegar uma folha com os desenhos do teste para que o paciente possa ir praticando. Se o paciente tem dificuldade de dizer os nomes dos desenhos, poderá ser entregue cartões individuais (simplesmente cortar a folha) e pedir para a criança levantar o cartão com o desenho exposto.
Realiza primeiro com um olho e depois para o outro (monocular).
Estes resultados também darão resultados aproximados, mas ajudam muito no exame.
É importante a detecção de anomalias visuais em
crianças o mais cedo possível.
Em muitos países, os exames visuais já são
recomendados para todas as crianças a partir de 6 meses de idade, realizados com
métodos específicos para cada faixa etária.
Os exames são rápidos, simples, objetivos e de forma divertida.
Qualquer anomalia visual tem seu tratamento bem sucedido quando começa
mais cedo, ou seja, através do diagnóstico precoce.
Se não tratados em tempo correto, podem deixar defeitos
residuais na visão.
Os testes expostos acima são apenas exemplos a serem realizados, podem indicar alterações visuais quando houver
respostas incorretas frequentes. Lembrando que, para que a criança possa
colaborar, o profissional tem que “ganhar” a sua confiança.
O exame optométrico é essencial para detectar ou
descartar qualquer alteração na visão, deve ser realizado por um profissional da visão, preferencialmente o optometrista.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Vitamina A - Importante para a saúde dos olhos
Vitamina A - Retinóide
As formas ativas de vitamina A estão presentes nos alimentos de origem animal. A vitamina A pré-formada é encontrada apenas em alimentos de origem animal, seja em áreas de armazenamento, tais como o fígado, ou na gordura do leite e nos ovos.
Os vegetais folhosos verdes-escuros, vegetais e frutas amarelo alaranjados contém um grupo de compostos conhecido coletivamente como: carotenóides, que podem produzir retinóides, quando metabolizados no organismo. Cenoura, vegetais, espinafre, suco de laranja e batata doce, são exemplos de alimentos, fontes ricas em pro-vitamina A.
Embora existam vários carotenóides antioxidantes nos alimentos, apenas alguns possuem atividade de vitamina A significativa. O mais importante deles é o b-caroteno.
A vitamina A possui papéis essenciais, porém distintos quanto às funções visual e sistêmica, incluindo a diferenciação celular normal e a função na superfície da célula, o crescimento e o desenvolvimento e funções imunológicas e de reprodução.
O retinal é um componente estrutural dos pigmentos visuais dos cones e bastonetes da retina e é essencial para a fotorrecepção. O isômero 11 cis, 11-cis-retinal, constitui o grupo fotossensível das várias proteínas do pigmento visual (ex: as opsinas - a rodopsina nos bastonetes e a iodopsina nos cones).
A fotorrecepção resulta da isomerização induzida pela luz do 11-cis-retinal ao retinal para a forma completamente all-trans. Por exemplo, no bastonete, a rodopsina progride através de uma série de reações que levam à dissociação da rodopsina "descorada" na forma all-trans-retinal e opsina, uma reação que é acoplada à eletroestimulação nervosa dos centros visuais do cérebro. O all-trans pode então ser novamente convertido enzimaticamente para 11-cis-retinal para a ligação subsequente à opsina. O movimento do retinal nos locais designados na retina é controlado pelas proteínas e pela proteína interfotorreceptora ligante de retinal, que desempenha uma função similar.
As deficiências primárias de vitamina A, resultam das ingestões inadequadas de vitamina A pré-formada ou de carotenóides pro-vitamina A.
Um dos primeiros sinais de deficiência de vitamina A é a visão prejudicada pela perda dos pigmentos visuais. Esse quadro manifesta-se clinicamente com cegueira noturna ou nictalopia. Esse prejuízo da adaptação ao escuro (capacidade de se adaptar à luz brilhante ou da claridade para o escuro) resulta da falha da retina em regenerar a rodopsina.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Autorização MEC - Bacharel em Optometria - FASUP
Hoje foi um dia muito especial para a Optometria e para toda a população do Brasil, dia de comemorar mais uma vitória, uma bela conquista, fruto de um incansável trabalho da FASUP com apoio do CBOO para tornar realidade um curso de Bacharel em Optometria chancelado pelo Ministério da Educação.
A Optometria no Brasil é uma realidade!!!
Uma nova história começa a ser escrita para o Brasil, e o CBOO vai continuar trabalhando, fomentando ainda mais a presença do OPTOMETRISTA no atendimento primário da saúde visual.
A FASUP - Faculdade de Saúde de Paulista lançou hoje dia 27 o edital para o VESTIBULAR da 1ª turma de Bacharelado em Optometria (Portaria MEC 334 de 26 de julho de 2016)
Parabéns FASUP! Parabéns OPTOMETRIA! Parabéns BRASIL!
terça-feira, 8 de março de 2016
sábado, 5 de março de 2016
Dia Internacional do Optometrista
Parabéns a todos os optometristas e estudantes de optometria, nesse dia 06 de março, dia Internacional do Optometrista.
Optometristas, que exercem seu ofício com dignidade e dedicação, levando atendimento e carinho aos mais distantes lugares, atendendo pessoas que jamais teriam acesso a uma simples avaliação visual.
Apesar de acontecerem vários fatos que tentam impedir a implantação definitiva da Optometria no Brasil, temos resistido a todas. Ocorrem investidas dos Órgãos Públicos, desinformados, propagandas mentirosas veiculada pelos meios de comunicação, mas mesmo assim, continuamos firmes em nossos propósitos, não nos desviando de nossa meta.
Que possamos continuar firmes na luta, rumo à vitória.
Parabéns à História da Optometria no Brasil e no mundo!!!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Congresso Óptico
Sua Óptica precisa do seu conhecimento.
1º Congresso Nacional de Estratégias para Ópticas, 100% ONLINE e com Acesso Gratuito.
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Visão - Audição - Fala
A visão nos
recém nascidos, se estabelece a partir da interação dos neurônios da retina com
a luz que vem do exterior.
O surdo que
se comunica através da leitura labial, percebe a fala com os olhos,
pois não é possível por meio da audição, a não
ser que ele utilize aparelho auditivo e faça terapias para desenvolver o uso do
sistema auditivo e a cognição da fala.
O surdo não
fala porque não escuta, não tem como aprender a falar sem ouvir, mas através da
visão, ele consegue se comunicar.
Crianças com
cegueira congênita, por não conseguirem enxergar a boca dos interlocutores,
geralmente demoram mais para aprender a falar.
Todos os nossos sentidos interagem entre si. O ato de ver, ouvir e sentir
estão interligados.
Nos
indivíduos cujo sistema auditivo está intacto, é possível o aprendizado da
fala, por meio dos olhos e dos ouvidos.
O nosso
cérebro aproveita o máximo possível o sistema de comunicação cruzada entre os
sentidos, pois as suas regiões sensoriais são fisicamente interligadas.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Escola - Uma aliada quanto ao diagnóstico dos problemas de visão em crianças
A dificuldade para enxergar pode se transformar em um grande obstáculo para a aprendizagem. Um problema de simples solução, como o uso de um óculos, por exemplo, ultrapassa a questão de saúde e chega às salas de aulas. Isso porque, não conseguir ver com nitidez as letras no quadro ou as indicações do(a) professor(a) à frente da turma, invariavelmente, tira a atenção das crianças do que está sendo ensinado, e o espaço fica aberto para a falta de estímulo até o abandono escolar.
Crianças com dificuldade
de enxergar, são muito comuns e quase sempre as desconfianças partem da escola,
por intermédio dos professores, que podem ajudar a perceber as alterações
visuais. A escola pode ser uma aliada quanto ao diagnóstico de problemas de
visão em crianças, pois é um dos ambientes onde exige maior atenção e,
efetivamente, mede o desempenho delas.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
O Optometrista é o profissional que deve atuar nas escolas para detectar problemas da visão.
Essa semana saiu uma notícia, onde diz que torna obrigatório o exame de acuidade visual para todos os alunos matriculados no ensino fundamental em escolas públicas e particulares, Projeto de Lei 5963/01, do deputado Milton Monti (PR-SP), aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
É nesse contexto que deveria estar presente o Optometrista, profissional responsável pelo cuidado primário da visão.
O Optometrista atua na investigação e compensação da visão, através de meios ópticos, na prevenção da cegueira, detectando patologias oculares e sistêmicas que afetam a visão, não fazendo uso de medicamentos nem de métodos cirúrgicos.
Os professores podem até receber treinamento dos médicos oftalmologistas, para realizarem a acuidade visual dos alunos, mas não poderão fazer uma avaliação completa do sentido da visão, como os Optometristas são aptos a realizar.
Não há dúvidas que os professores são de fundamental importância para detectarem possíveis ametropias nos alunos na sala de aula, assim como os pais podem observar também se o filho apresenta alguma dificuldade para enxergar, mas para realizar o exame de acuidade visual, essa função deve ser do Optometrista.
Com todo o conhecimento das estruturas oculares, do sistema visual, da função neurológica, do sistema sensorial e de todo o mecanismo da visão, o Optometrista é o profissional adequado para atuar nas escolas e detectar possíveis alterações na visão.
O Optometrista nas escolas atuará de forma interdisciplinar, juntamente com professores, psicopedagogos e fonoaudiólogos.
A primeira função do optometrista na gestão interdisciplinar nas escolas, é o de realizar um exame visual completo e proporcionar uma compensação apropriada, o que irá melhorar a eficiência da leitura e tornar o processo educacional mais fácil.
Os principais pontos que o optometrista irá analisar:
- A história (a anamnese detalhada é muito importante)
- A avaliação da refração
- A função binocular
- O processamento da informação visual.
A atuação será através do trabalho multidisciplinar com o fonoaudiólogo ou psicopedagogo.
Assim como o Fonoaudiólogo tem um papel muito importante na escola, pois atua, por exemplo, na escrita, na fala, na audição, detectando precocemente distúrbios de aprendizagem, de linguagem e outros, o Optometrista também poderia atuar nas escolas, onde seria de grande importância, detectando também de forma precoce, os problemas de visão, sem que eles pudessem interferir no aprendizado, na vida social, melhorando assim a qualidade de vida dos alunos e das suas respectivas famílias.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Câmara aprova exame de vista obrigatório no ensino fundamental
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5963/01, do deputado Milton Monti (PR-SP), que torna obrigatório o exame de acuidade visual para todos os alunos matriculados no ensino fundamental, em escolas públicas e particulares. A proposta foi enviada para análise do Senado Federal.
Conforme o projeto, o exame deverá ser realizado durante o primeiro semestre do ano letivo. O texto permite que a avaliação de acuidade visual seja realizada preliminarmente por professores treinados por médicos oftalmologistas. Quando for verificado que o aluno apresenta qualquer alteração visual, ele deverá ser encaminhado ao oftalmologista.
O aluno também poderá realizar o exame com o profissional de sua escolha, de forma particular, e, nesse caso, deverá apresentá-lo na secretaria da escola até o último dia do encerramento do primeiro semestre.
Conforme o projeto, as despesas com a execução da medida correrão por conta da dotação orçamentária destinada ao programa de reabilitação visual nas escolas públicas de ensino fundamental chamado “Olho no Olho”, do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O parecer do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), foi favorável à proposta, com emendas para sanear vícios de injuridicidade e de técnica legislativa.
(Agência Câmara Notícias)
domingo, 24 de janeiro de 2016
Os Meios Refringentes do Olho
____________d = 23,04 mm ______________
Os meios refringentes do globo ocular são constituídos pela:
- córnea
- cristalino
- humor aquoso e
- humor vítreo.
Estes formam o aparelho dióptrico do olho, que corresponde a uma lente convexa, de 23mm de foco.
A principal função deste sistema é fazer convergir sobre a retina os raios de luz focados.
Obs:
- Todos os meios refringentes do olho apresentam índice de refração.
- Índice da córnea 1,3376 = N
- O padrão da córnea - DPT = 44,00 (dioptria do olho).
- O cristalino tem 14,00 DPT.
- Poder total = Córnea + Cristalino + Humor Aquoso + Humor Vítreo
- PT = C + C + HA + HV
- PT = ?
- Córnea = 44,00
- Cristalino = 14,00
- HA = 0,025
- HV = 0,012
Então: PT = 44,00 + 14,00 + 0,025 + 0,012
PT = 58,035 DPT
O OLHO É COMO SE FOSSE UMA LENTE POSITIVA DE 58,035 DPT.
- d = N/P
- d = distância
- N = índice de refração
- P = Poder total
d = N/P
d = 1,337/58,037 x 1000
d = 23,04 mm
Multiplica por 1000 para transformar de dioptria para milímetro.
No trajeto até a retina, as ondas luminosas atravessam os meios refringentes do olho: córnea, cristalino, humor aquoso e humo vítreo.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Via Óptica e Reflexos Pupilares
A Via Óptica é a via de transmissão dos impulsos nervosos desde a retina até o córtex visual, através do nervo óptico.
Via Óptica
Um breve resumo sobre os reflexos pupilares:
- Reflexo Direto ou Fotomotor
- Reflexo Consensual
- Reflexo Acomodativo ou de Proximidade
1. Reflexo Direto ou Fotomotor:
Durante a realização do exame optométrico, a pupila do paciente será avaliada. Quando há o estímulo luminoso, a pupila se contrai e logo em seguida se dilata um pouco, ocorre o que chamamos respectivamente de miose e midríase. Durante o exame, para avaliação do Reflexo Fotomotor, ilumina um olho e avalia o mesmo olho.
2. Reflexo Consensual:
Na avaliação optométrica da pupila do paciente, quando estimula um olho, com o estímulo luminoso, observa-se a contração da pupila do outro olho.
3. Acomodativo ou de Proximidade:
Durante essa etapa do exame, quando vai aproximando o estímulo luminoso, a pupila faz miose. Ocorre o que denominamos de limite de acomodação, quando a pupila dilata após essa miose feita anteriormente. Esse é um processo muito rápido que deve ser observado.
Observações:
- No defeito grave, a luz fica no quiasma óptico e volta para a retina, a pupila fica mais dilatada que o normal.
- A imagem será formada no córtex visual.
- As vias se cruzam no quiasma óptico.
- Se o estímulo é feito no olho direito, a resposta ficará do lado esquerdo do cérebro.
- Se ocorrer o contrário, no estímulo da luz, o olho dilatar mais, há defeito entre o olho e o quiasma óptico.
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