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terça-feira, 24 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
Sintomas Visuais e Possível Etiologia
SINTOMAS VISUAIS E POSSÍVEL ETIOLOGIA
- Troca de cores nos objetos: Lesões coroidoretinianas.
- Halos (anéis) ao redor das luzes: Alterações no cristalino; edema produzido por glaucoma e infiltrações corneais.
- Defeitos no campo visual: Lesão na retina, lesões intracraneanas que afetam as vias ópticas.
- Miodesopsias: Opacidades vítreas; toxoplasmose.
- Nictalopia: Retinite pigmentaria; glaucoma; miopia não corrigida.
- Perda súbita da visão indolor (quando a visão não retorna em 24 horas): Oclusão da artéria ou veia central da retina; neurite retrobulbar; hemorragia macular e vítrea; lesão corneana; glaucoma; descolamento da retina.
- Perda gradual da visão indolor (podem durar semanas, meses ou anos): Catarata, ametropias, glaucoma de ângulo aberto, degeneração macular senil, retinopatia diabética, distrofia corneal, atrofia óptica.
- Perda transitória da visão (quando a visão volta ao normal dentro de 24 horas e geralmente na primeira hora): quando dura pouco segundo (bilateral): papiledema. Quando dura pouco minuto: amaurose fugaz (bilateral). Quando dura de 10 a 60 minutos: enxaqueca (podendo ser acompanhada ou não de dor de cabeça na seqüência).
- Perda da visão com dor: Glaucoma agudo de ângulo fechado, neurite óptica (manifesta dor com o movimento dos olhos), uveíte, ceratocone.
- Salto de linhas ou letras: Astigmatismo não corrigido, descoordenação muscular.
- Visão embaçada: Defeitos refrativos não corrigidos, alterações patológicas, metamorfópsias.
- Lesões da Retina: Edema ou Descolamento de Retina.
- Ardência: Inflamação nas pálpebras (blefarite) ou conjuntiva (conjuntivite), ambientes contaminados, defeitos refrativos e insuficiência de convergência.
- Astenopia: Defeitos refrativos não corrigidos, descoordenação muscular.
- Diplopia: Constante Monocular: ametropia, opacidade ou irregularidade corneal, catarata, lesões maculares de neurose e subluxação do cristalino. Constante Binocular: tropia traumática recente e paralisia do músculo extraocular, paralisia dos III, IV e VI par cranial, alterações orbitárias (como transtornos relacionados à tireóide). Intermitente Binocular: descompensação de uma foria pré-existente, miastenia grave.
- Dor Ocular: corpo estranho, desequilíbrio muscular, uveítes, esforço binocular e aumento da pressão intraocular.
- Epífora: obstrução do mecanismo de saída da lágrima, obstrução dos canalículos.
- Fotofobia: corpo estranho, lesões corneanas, alterações do cristalino, insuficiência de convergência, defeitos refrativos, descolamento de retina.
- Inflamação da pálpebra: blefaroconjuntivite refrativa ou crônica, inflamações locais (hordéolo ou calázio), edema.
- Olho Vermelho: glaucoma, uveíte anterior, lesões corneanas, descoordenação muscular (insuficiência de convergência).
- Prurido: infecções.
- Problemas de enfoque: problemas acomodativos, hipermetropia não corrigida.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Observações importantes sobre a anamnese
O conhecimento das estruturas oculares, das patologias e dos distúrbios da visão, é fundamental, para que o examinador inicie uma história clínica com segurança, pois a observação dos sinais e a análise dos sintomas referidos pelo paciente, vão sendo associados facilitando o exame e solucionando com maior eficácia o motivo da consulta.
Os sinais e sintomas devem ser anotados levando-se em conta:
- Localização, em caso de sinais (nasal/temporal/superior/inferior/360º) e em casos de dor de cabeça (frontal, parietal, temporal, interciliar, occipital);
- Associado com atividades oculares, após esforço visual, durante a leitura. Duração e freqüência: se amanhecer com os olhos vermelhos/dor de cabeça ou tem dor de cabeça no final do dia. Como ocorrem os sintomas: todos os dias, 1x por semana, muito raramente.
Antecedentes Pessoais:
- Devem ser dirigidas perguntas do tipo: Já usou /Usa óculos, há quanto tempo.
- Acidentes envolvendo cabeça: golpe, queda de escada, acidente automobilístico, outros.
- História de acidentes oculares: golpe, corpo estranho, objetos cortantes, queimaduras.
- Medicamentos em uso.
- Cirurgias gerais e oculares realizadas.
- Doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, colesterol, e doenças alérgicas;
- Tratamentos oculares realizados x tempo: conjuntivite, calázio;
- Internações / atendimento ambulatorial: motivo
Antecedentes Familiares:
- História de doenças oculares na família como catarata, glaucoma.
- História de doenças sistêmicas na família
- Problemas refrativos na família, porém descartar uso de óculos na presbiopia porque esta é um processo fisiológico de todo ser humano;
- Medicamentos e tratamentos usados pelo parentesco de 1. º grau do paciente.
- História de cirurgias oculares na família.
quinta-feira, 5 de março de 2015
Sobre o exame optométrico, anamnese e a história clínica do paciente
O exame optométrico é realizado pelo optometrista, com a finalidade de identificar o estado motor, sensorial e funcional do sistema visual, bem como compensar o defeito refrativo encontrado, através da prescrição de lentes, ou remeter o paciente ao especialista necessário, psicólogo, oftalmologista, terapeuta ocupacional, clínico geral, neurologista dentre outros.
Objetivos da anamnese:
- Identificar o problema principal pelo qual o paciente veio à consulta, assim como problemas secundários.
- Permitir uma visão generalizada do caso.
- Orientar na solução do problema principal da consulta.
- Controlar a evolução do caso e a resposta ao tratamento.
- Ajudar na investigação clínica e epidemiológica.
PARTES DA HISTÓRIA CLÍNICA:
- DADOS DO PACIENTE
- ANAMNESE
- ACUIDADE VISUAL
- OPTOTIPOS
- EXAME EXTERNO
- EXAME SENSORIAL
- EXAME MOTOR
- EXAME REFRATIVO
- PROVA AMBULATORIAL
- DIAGNÓSTICO
- CONDUTA
- CONTROLE
ANAMNESE:
Consiste na entrevista, deve conter toda a história de saúde geral e ocular do paciente.
Tem a finalidade de identificar o motivo principal da consulta.
Precisar dados sobre a sintomatologia.
Dialogar com o paciente, facilitando-lhe conhecer os perfis psicológicos, sociais, culturais e econômicos.
Avaliar a informação.
I. MPC: motivo principal da consulta
II. Sinais e sintomas
III. Antecedentes pessoais
IV. Antecedentes familiares
Sinais e Sintomas (sintomatologia)
• Sinal:
É a manifestação objetiva da doença, física ou química, diretamente observada pelo profissional, ou seja, quando o examinador percebe alguma alteração.
• Sintoma:
Quando o paciente reporta (narra) o que sente, para o examinador:
cefaléia (dor de cabeça), visão borrada para longe ou perto, defeitos no campo visual, moscas volantes, perda súbita da visão, diplopia, dor ocular, ardência, prurido ocular, sensação de corpo estranho, etc.
É a sensação referida pelo paciente.
Sintoma divide-se em 3 categorias básicas:
• Anormalidades da visão: dificuldade de visão para longe e/ou perto, etc.
• Anormalidades de aparência ocular: olho vermelho, lacrimejamento, etc.
• Anormalidades de sensação ocular: dor e desconforto.
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