sábado, 17 de outubro de 2015

Vestibular para o Curso de Optometria




ATENÇÃO! ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR PARA O CURSO DE OPTOMETRIA!


Inscrições abertas desde o dia 01/10/2015 

Vestibular para o Curso de Optometria na UnC – Canoinhas. 

No site da UnC www.unc.br você encontrará o edital com todas as informações e esclarecimentos necessários!






sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Optometristas solicitam apoio da prefeitura para a emissão do alvará

Parabenizamos toda a equipe do Jornal Diário de Aparecida, pela excelente cobertura jornalística abordando as ações dos Optometristas.
A população de Aparecida de Goiânia, assim como todos no território brasileiro, merecem e precisam da prestação de Serviços Optométricos no SUS.

Todos nós optometristas, vamos seguir esse exemplo.






quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A História de Meir Schneider

Essa é a História de Meir Schneider, achei muito interessante e resolvi postar aqui no blog
 


Meir Schneider nasceu em Lvov, Ucrânia, em 1954, com catarata, astigmatismo e nistagmo.  

Emigrou  para Israel com os pais aos quatro anos de idade e, aos sete, foi declarado legalmente cego. 

Ele nunca aceitou a condição de cego. Tinha ataques de fúria, durante os quais lançava os óculos ao chão e pisoteava-os. Não conseguia quebrá-los de tão grossas que as lentes eram e gritava. 

Os pais, ambos surdos, não eram atingidos pela gritaria. Mas a avó, Savta, docemente o acalmava dizendo que as coisas podiam mudar. Sempre.

Amigos, como uma dona de biblioteca volante semi-paralítica – que lhe ensinou técnicas de relaxamento -  e outro jovem, Isaac – com problemas visuais igualmente graves – deram-lhe incentivo para a grande virada de sua vida. 

Isaac apresentou-lhe o método do oftalmologista William Bates (1860-1931) de estimulação da visão. 

A despeito da descrença radical da família e amigos, dedicou-se com fervor aos exercícios para os olhos, aliando as técnicas de ioga, auto-massagem e movimento. 

Dezoito meses mais tarde, ele tinha desenvolvido a visão funcional, que lhe permitiu alguns anos mais tarde (1981) tirar carteira de motorista, sem qualquer restrição, expedida pelo Governo do Estado da Califórnia.


Cursou:
 
Bar Ilan University, Tel Aviv, 1973 – 1975
BA, Philosophy from University of San Francisco, 1978
PhD, the Healing Arts from Golden State University, 1982. Doctoral Dissertation: “The effects of Therapeutic movement combined with subtle massage and manipulation compared with conventional medical treatment in cases of muscular distrophy”

Os princípios que descobriu quando trabalhava seus olhos formaram a base do método Self-Healing, desenvolvido para trabalhar com portadores dos mais variados problemas de saúde. 

Em 1975 Meir montou o primeiro Institute For Self-Healing em Tel Aviv, Israel ( 1973 – 1976 ),  onde cresceu, juntamente com dois dos seus primeiros pupilos – Vered e Danny. 

Por muito tempo Meir teve dúvidas de que seu método pudesse ser ensinado, já que boa parte das massagens e exercícios que produziam espetaculares resultados com pessoas portadoras de distúrbios graves – e tidas como incuráveis pela medicina – como esclerose múltipla, distrofia muscular, poliomielite, artrite reumatóide, degeneração da mácula, entre tantos outros, foram desenvolvidos junto com o cliente, na própria sessão, e com forte caráter intuitivo. 

Milhares de horas de prática clínica foram delineando a estrutura do Método Meir Schneider -  Self-Healing – os princípios, as técnicas, os exercícios e a fundamentação científica.
 
Em 1976, Meir mudou-se para San Francisco, USA. Aí montou consultório junto com o optometrista Ray Gottlieb, com o qual manteve intensa colaboração durante vários anos. 

Fundou o Center for Conscious Vision (1977–1978), o Center for Conscious Health (1978–1980) e em 1980, o Center For Self-Healing. 

Quatro anos depois obteve permissão do Departamento de Educação do Estado da Califórnia para formar alunos no método e funcionar como School For Self-Healing. 

Desde 1980 até o momento presente,  existe o Self – Healing Research Foundation, que busca fundos para uma pesquisa  evidenciando a eficácia do método na distrofia muscular e na degeneração macular. E se mantém aberto para qualquer outra pesquisa que tenha como objetivo a comprovação do método cientificamente.
 
Sua jornada pessoal, os primeiros anos de desenvolvimento do método, suas raízes, influências, primeiros casos e parcerias foram narrados em seu primeiro livro “Uma Lição de Vida”, publicado no Brasil pela editora Cultrix e em mais quatro idiomas: inglês, francês, húngaro, e hebraico. 

Seu segundo livro, o Manual de Autocura, publicado nos USA em 1994, foi também publicado em russo além dos outros cinco idiomas do primeiro livro.

Fonte: http://www.self-healing.org.br/meir.htm

sexta-feira, 31 de julho de 2015

sábado, 7 de março de 2015

Sintomas Visuais e Possível Etiologia

SINTOMAS VISUAIS E POSSÍVEL ETIOLOGIA

  1. Troca de cores nos objetos: Lesões coroidoretinianas.
  2. Halos (anéis) ao redor das luzes: Alterações no cristalino; edema produzido por glaucoma e infiltrações corneais. 
  3. Defeitos no campo visual: Lesão na retina, lesões intracraneanas que afetam as vias ópticas.
  4. Miodesopsias: Opacidades vítreas; toxoplasmose.
  5. Nictalopia: Retinite pigmentaria; glaucoma; miopia não corrigida.
  6. Perda súbita da visão indolor (quando a visão não retorna em 24 horas): Oclusão da artéria ou veia central da retina; neurite retrobulbar; hemorragia macular e vítrea; lesão corneana; glaucoma; descolamento da retina.
  7. Perda gradual da visão indolor (podem durar semanas, meses ou anos): Catarata, ametropias, glaucoma de ângulo aberto, degeneração macular senil, retinopatia diabética, distrofia corneal, atrofia óptica.
  8. Perda transitória da visão (quando a visão volta ao normal dentro de 24 horas e geralmente na primeira hora): quando dura pouco segundo (bilateral): papiledema. Quando dura pouco minuto: amaurose fugaz (bilateral). Quando dura de 10 a 60 minutos: enxaqueca (podendo ser acompanhada ou não de dor de cabeça na seqüência).
  9. Perda da visão com dor: Glaucoma agudo de ângulo fechado, neurite óptica (manifesta dor com o movimento dos olhos), uveíte, ceratocone.
  10. Salto de linhas ou letras: Astigmatismo não corrigido, descoordenação muscular.
  11. Visão embaçada: Defeitos refrativos não corrigidos, alterações patológicas, metamorfópsias. 
  12. Lesões da Retina: Edema ou Descolamento de Retina.
  13. Ardência: Inflamação nas pálpebras (blefarite) ou conjuntiva (conjuntivite), ambientes contaminados, defeitos refrativos e insuficiência de convergência.
  14. Astenopia: Defeitos refrativos não corrigidos, descoordenação muscular.
  15. Diplopia: Constante Monocular: ametropia, opacidade ou irregularidade corneal, catarata, lesões maculares de neurose e subluxação do cristalino. Constante Binocular: tropia traumática recente e paralisia do músculo extraocular, paralisia dos III, IV e VI par cranial, alterações orbitárias (como transtornos relacionados à tireóide). Intermitente Binocular: descompensação de uma foria pré-existente, miastenia grave.
  16. Dor Ocular: corpo estranho, desequilíbrio muscular, uveítes, esforço binocular e aumento da pressão intraocular.
  17. Epífora: obstrução do mecanismo de saída da lágrima, obstrução dos canalículos.
  18. Fotofobia: corpo estranho, lesões corneanas, alterações do cristalino, insuficiência de convergência, defeitos refrativos, descolamento de retina.
  19. Inflamação da pálpebra: blefaroconjuntivite refrativa ou crônica, inflamações locais (hordéolo ou calázio), edema.
  20. Olho Vermelho: glaucoma, uveíte anterior, lesões corneanas, descoordenação muscular (insuficiência de convergência).
  21. Prurido: infecções.
  22. Problemas de enfoque: problemas acomodativos, hipermetropia não corrigida.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Observações importantes sobre a anamnese


O conhecimento das estruturas oculares, das patologias e dos distúrbios da visão, é fundamental, para que o examinador inicie uma história clínica com segurança, pois a observação dos sinais e a análise dos sintomas referidos pelo paciente, vão sendo associados facilitando o exame e solucionando com maior eficácia o motivo da consulta.

Os sinais e sintomas devem ser anotados levando-se em conta:

  • Localização, em caso de sinais (nasal/temporal/superior/inferior/360º) e em casos de dor de cabeça (frontal, parietal, temporal, interciliar, occipital);


  • Associado com atividades oculares, após esforço visual, durante a leitura. Duração e freqüência: se amanhecer com os olhos vermelhos/dor de cabeça ou tem dor de cabeça no final do dia. Como ocorrem os sintomas: todos os dias, 1x por semana, muito raramente.



Antecedentes Pessoais:
  1. Devem ser dirigidas perguntas do tipo: Já usou /Usa óculos, há quanto tempo. 
  2. Acidentes envolvendo cabeça: golpe, queda de escada, acidente automobilístico, outros.
  3. História de acidentes oculares: golpe, corpo estranho, objetos cortantes, queimaduras.
  4. Medicamentos em uso.
  5. Cirurgias gerais e oculares realizadas.
  6. Doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, colesterol, e doenças alérgicas;
  7. Tratamentos oculares realizados x tempo: conjuntivite, calázio;
  8. Internações / atendimento ambulatorial: motivo

Antecedentes Familiares:
  1. História de doenças oculares na família como catarata, glaucoma.
  2. História de doenças sistêmicas na família
  3. Problemas refrativos na família, porém descartar uso de óculos na presbiopia porque esta é um processo fisiológico de todo ser humano;
  4. Medicamentos e tratamentos usados pelo parentesco de 1. º grau do paciente.
  5. História de cirurgias oculares na família.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Sobre o exame optométrico, anamnese e a história clínica do paciente


exame optométrico é realizado pelo optometrista, com a finalidade de identificar o estado motorsensorial e funcional do sistema visual, bem como compensar o defeito refrativo encontrado, através da prescrição de lentes, ou remeter o paciente ao especialista necessário, psicólogo, oftalmologista, terapeuta ocupacional, clínico geral, neurologista dentre outros.

Objetivos da anamnese:

  • Identificar o problema principal pelo qual o paciente veio à consulta, assim como problemas secundários.
  • Permitir uma visão generalizada do caso. 
  • Orientar na solução do problema principal da consulta.
  • Controlar a evolução do caso e a resposta ao tratamento.
  • Ajudar na investigação clínica e epidemiológica.


PARTES DA HISTÓRIA CLÍNICA:


  1. DADOS DO PACIENTE
  2. ANAMNESE
  3. ACUIDADE VISUAL
  4. OPTOTIPOS
  5. EXAME EXTERNO
  6. EXAME SENSORIAL
  7. EXAME MOTOR
  8. EXAME REFRATIVO
  9. PROVA AMBULATORIAL
  10. DIAGNÓSTICO
  11. CONDUTA
  12. CONTROLE


ANAMNESE:

Consiste na entrevista, deve conter toda a história de saúde geral e ocular do paciente.
Tem a finalidade de identificar o motivo principal da consulta.
Precisar dados sobre a sintomatologia.
Dialogar com o paciente, facilitando-lhe conhecer os perfis psicológicos, sociais, culturais e econômicos.
Avaliar a informação.

I. MPC: motivo principal da consulta
II. Sinais e sintomas
III. Antecedentes pessoais
IV. Antecedentes familiares


Sinais e Sintomas (sintomatologia)

• Sinal:

É a manifestação objetiva da doença, física ou química, diretamente observada pelo profissional, ou seja, quando o examinador percebe alguma alteração.


• Sintoma:

Quando o paciente reporta (narra) o que sente, para o examinador:
cefaléia (dor de cabeça), visão borrada para longe ou perto, defeitos no campo visual, moscas volantes, perda súbita da visão, diplopia, dor ocular, ardência, prurido ocular, sensação de corpo estranho, etc.
É a sensação referida pelo paciente.


Sintoma divide-se em 3 categorias básicas:

• Anormalidades da visão: dificuldade de visão para longe e/ou perto, etc.

• Anormalidades de aparência ocular: olho vermelho, lacrimejamento, etc.

• Anormalidades de sensação ocular: dor e desconforto.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Optometria



A Optometria é uma profissão da área da saúde, especializada nos cuidados primários da saúde visual, que forma optometristas para atuarem de forma independente e multidisciplinar.

É a ciência responsável pelo cuidado primário da visão, atuando na investigação e compensação da visão, através de meios ópticos, além de atuar na prevenção da cegueira, detectando patologias oculares e sistêmicas que afetam a visão, não fazendo uso de medicamentos nem de métodos cirúrgicos.

Para a melhor compreensão da Optometria, é necessário distinguir saúde visual de saúde ocular.

A saúde visual é o exame e a avaliação da função visual, ou seja, do funcionamento do aparelho visual, que quando apresenta alterações visuais, estas possam ser compensadas através do uso de óculos ou lentes de contato.

A saúde ocular é o manejo e diagnóstico das doenças oculares e sistêmicas que afetam a visão e que necessitam de tratamento médico através de medicamentos e cirurgias.

O Optometrista formado com graduação superior, poderá atuar e prestar atendimento visual de maneira independente ou de maneira interdisciplinar, atuando em postos de saúde, hospitais, gabinetes optométricos, convênios de saúde, clínicas integradas, além de prestar serviço optométrico dentro do estabelecimento óptico.